Parceria entre FGTAS e ONU Migrações vem garantindo empregos a imigrantes

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O Brasil tem sido o destino de vários imigrantes e a cooperação internacional pode ser um caminho para amenizar o problema, como é o caso da cooperação entre a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e a ONU Migrações, a fim de promover uma adaptação e inserção dos imigrantes em empregos no Rio Grande do Sul. A FGTAS foi fundada em novembro de 1991 como uma fundação vinculada à Secretaria Estadual do Trabalho, Desenvolvimento Profissional do Rio Grande do Sul, tendo como principal atribuição a administração do sistema público de emprego no estado, por meio da disponibilização de informações sobre o mercado de trabalho e da intermediação de mão-de-obra. Para isso, a FGTAS busca se articular com entidades públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras para colaborar com as ações da fundação. 

Em entrevista concedida ao IDeF, Marcos André Pereira de Lima, Diretor-Presidente da FGTAS, e Ademilson Arruda, coordenador de projetos do Departamento de Formação para o Trabalho da FGTAS, nos contaram sobre as ações da fundação e a parceria com a ONU Migrações.

Foto: FGTAS. Presidente da FGTAS e Diretor-coordenador do Escritório da ONU para as Migrações (OIM) no RS, Iurqui Pinheiro da Rocha em visita à Câmara Municipal de Vacaria-RS para divulgar a parceria e promover a inserção dos migrantes e refugiados no mercado de trabalho do município.

Primeiramente, o senhor poderia nos contar sobre o trabalho da FGTAS? Há quanto tempo a fundação está em ação e como ela tem trabalhado para auxiliar as políticas públicas do governo do Rio Grande do Sul?

Ademilson Arruda: A fundação tem 31 anos. A história da fundação é muito parecida com o que aconteceu em outros momentos porque na verdade ela foi a fusão de outras fundações. Nós tínhamos uma fundação só para assistência social, outra só para o trabalho e aí a gente teve a fusão, fundando a FGTAS. Temos um trabalho mais voltado à empregabilidade, há 40 anos em parceria com o Sine. Nós trabalhamos em várias frentes, mas mais voltadas ao trabalho. Por exemplo, além da parceria com o Sine, a gente também administra o Programa Gaúcho do Artesanato, que tem essa ideia de fomentação de renda do trabalhador autônomo.

Marcos André de Lima: Para complementar a fala de Ademilson, o artesanato gerou ano passado R$ 30 milhões de reais e isso pra nós foi muito importante, para além da rentabilidade da família deles, é um recurso para nossa economia, girando e ajudando a andar.

Vocês já tinham alguma ação prévia em conjunto com a ONU migrações? De onde partiu o diálogo entre duas entidades, foram vocês que chegaram até eles ou foram eles que chegaram até vocês?

Marcos André de Lima: A ONU Migrações tem um trabalho forte aqui no sul porque nós somos um celeiro muito forte na agricultura e o estado está voltando muito forte nessa área comercial. Essa migração que houve pra cá, principalmente do pessoal da Venezuela, possibilitou a  instalação de um escritório da ONU aqui para tratar dos refugiados. A ONU tem um cuidado na questão do transporte, da alimentação, até eles se habituarem aqui no nosso estado. Pelo quantitativo, isso trouxe um escritório da ONU aqui pro sul e como a gente é forte em projetos, nós participamos de alguns eventos, estreitamos laços, marcamos uma reunião e demos o passo inicial para andarmos juntos. A ONU tinha uma intermediação própria deles de mão-de-obra, então iam até a cidade e conversavam com alguns empresários, que é algo que a gente já faz. Nós temos uma estrutura no estado inteiro de quase 170 agentes espalhados, a gente formou uma parceria e tem dado suporte no trabalho deles porque isso ajuda também nos nossos números internos de formação de emprego e qualificação de mão-de-obra, então é um trabalho positivo, acredito eu. Vou te dar um exemplo de uma cidade que fizemos um trabalho agora há pouco, faz duas semanas. A cidade se chama Tapejara, tem uma procura de emprego muito grande e não tem mão-de-obra, então hoje, só pela FGTAS, ela tem mais de quinhentos migrantes do Haiti e Senegal. A ONU auxilia no transporte dessas pessoas, ajuda no aluguel delas e também faz o processo de adaptação humano e cívico, porque o Rio Grande do Sul tem uma particularidade histórica (…) tem uma diversidade muito grande (de pessoas) na sua formação, e algumas regiões tem uma concentração grande de determinada etnia, que tem as suas característica de vivência, costumes e me deixou com uma grata surpresa que a ONU faz essa adaptação com esse migrante que está aqui hoje trabalhando no nosso país para saber também como conviver com aquela comunidade. É um trabalho que vem dando certo e que estamos ampliando, semana que vem vamos ao litoral também desenvolver um trabalho lá para podermos levar imigrantes que tenham e consigam iniciar o trabalho deles com nosso suporte, e depois com o próprio trabalho dele, da esposa e da família que vai chegando, para que assim eles consigam ter uma vida de qualidade.

Ademilson Arruda: Eu queria complementar que a nossa relação com a ONU começou recentemente, como o presidente tava falando, mas as relações da FGTAS com imigrantes começaram em 2015, ano em que fizemos um convênio com a prefeitura de Porto Alegre e foi criado o “Vida centro-Humanístico”, que é um espaço nosso na zona norte de Porto Alegre e funciona como um centro de referência e acolhimento de migrantes e refugiados. Na época, não tinham remessas de venezuelanos, ainda era uma época de haitianos e senegaleses, então nós criamos um alojamento ali pra eles, chegando a alocar 90 pessoas neste centro. Então nosso processo de acolhimento e de tentativa de colocar essas pessoas no mercado de trabalho vem há algum tempo e foi esse know-how que foi aproximando a gente gradativamente das ações da ONU, até fecharmos essa parceria. 

 Como vocês  fazem exatamente a inserção dos imigrantes em alguns empregos, vocês oferecem cursos técnicos, especializações, como que se dá essa jornada desde que eles chegam aqui?

Ademilson Arruda: Vou começar falando como começou nosso trabalho porque ele é de construção, então ele não começa do nada, a gente vem de um histórico. Em maio de 2015, nós fizemos o primeiro grande levante, chamamos empresários, fizemos eles entrevistarem essas pessoas que estavam no nosso centro de referência que é nosso Vida centro Humanístico e a partir daí a gente fez contato com outros órgãos, como o SIAPE, que também é uma ONG que lida com os imigrantes aqui em Porto Alegre, e por intermédio dessas instituições a gente foi chegando até os representantes da ONU. Nesse momento estamos planejando, organizando possibilidades, inclusive tava falando com o presidente há poucos dias atrás de uma parceria com o Senac, da gente construir cursos específicos de acessibilidade e de acesso aos imigrantes, que não seja do portfólio deles, que seja dentro da perspectiva do nosso público a ser atendido pelo Sine. Como a gente ainda não tem essa parte estruturada, nós contamos com as nossas parcerias para que essas pessoas sejam capacitadas, a gente deixa bem claro que boa parte dessas pessoas chegam aqui bastante capacitadas e o que a gente tem que fazer é quebrar essa barreira com o empresário, explicar a situação e conversar junto com o migrante. 

Marcos André de Lima: Só pra complementar, o Rio Grande do Sul tem uma característica que o terceiro setor, as ONGs, entidades sociais e associações são muito fortes aqui, então quando a gente vai dar o nosso suporte como governo, geralmente esse terceiro setor já está dando suporte para o migrante, ele nunca está desassistido, sempre tem alguém que tá cuidando deles, a gente só vai fazendo essa intermediação e facilitando a adaptação na questão do emprego. 

Ademilson Arruda: Neste caso, neste momento, o trabalho da FGTAS não consegue ser suprido ainda por outra ONG porque o nosso portfólio de empresas é imenso. Nós trabalhamos com o sistema nacional de empresas, então a gente tem muitas empresas no nosso catálogo, não há dúvida de que nós somos o melhor meio para que esse trabalhador seja inserido no mercado de trabalho.

 Quais os resultados esperados dessa ação em conjunto com a ONU? O que vocês esperam, quais expectativas?

Marcos André de Lima: A expectativa é positiva. Como nós temos aqui uma equipe de trabalho muito proativa, eu tenho convicção que já está acontecendo. Vou te dar novamente o exemplo de Tapejara, onde nós empregamos 40 pessoas. A ONU vem aqui na capital, pega o número desses imigrantes e faz essa logística. Para o litoral, provavelmente vamos encaminhar uns 200 imigrantes. Então a teoria e a prática estão andando juntas. As expectativas são as melhores possíveis. E uma coisa que a gente cuida muito, e a ONU tem essa preocupação, é mostrar para aquela comunidade que nós levamos os migrantes que não estamos os explorando ou os fazendo de escravos, muito pelo contrário, estamos cuidando da dignidade da vida deles, habituando eles à questão local. O imigrante, em sua maioria, é a solução e não um problema para a sociedade. Agora se só trazer e jogar ele aqui, ele pode se tornar um problema, mas se tiver todo esse apoio e aparato que se tem, na ONU e também com o nosso órgão, tem tudo para dar certo. Até agora o que a gente tem feito na prática tem dado certo.

Ademilson Arruda: Eu só queria comentar que a parceria está a todo vapor. A ideia é que seja feito o acompanhamento dessas pessoas encaminhadas, então tranquilamente dentro de um ano a gente vai ter números mais concisos para colaborar. A gente vai verificar quanto tempo ficaram,  quantas delas entraram no mercado de trabalho, em média quanto tempo elas ficam nesse mercado. Então, para esse início de parceria com a ONU, são excelentes expectativas, agora em termos de número exato, com certeza a gente vai ter após seis meses, no mínimo, de acompanhamento.

O senhor falou da ação Tapejara. Quando foi o início da ação, qual período ela ocorreu?

Marcos André de Lima: Tapejara já tinha um trabalho com a ONU sem a FGTAS, antes do convênio. Nesse momento a FGTAS já tinha dado um suporte para a ONU lá, então a gente já tava participando de alguma maneira. Agora a gente tem todo um acompanhamento por parte de outros setores para poder dar um auxílio maior. Essa última ação faz uns 15 dias que nós tivemos lá e acertamos com uma empresa de laticínios que tem essa necessidade e tem cargos que podem chegar até R$4.500. Às vezes se tem a impressão de que o imigrante só tem que trabalhar em serviços mal remunerados e não, eles também tão dando essa oportunidade. No caso de Tapejara, nós estamos construindo uma parceria junto com a empresa para qualificar e treinar aquela mão-de-obra específica. Na nossa ação acertamos com a empresa 40 vagas.

Como vocês avaliam a importância dessa cooperação com a ONU? Foi benéfica para a ação de vocês e deu uma base mais sólida para vocês trabalharem com os imigrantes?

Marcos André de Lima: Nós temos um olhar muito voltado para a ação social. E o emprego é uma questão de ação social também. A construção com a ONU já dá uma grandeza e satisfação para nós que trabalhamos aqui. É a certeza de que estamos no caminho certo e desenvolvendo um bom trabalho. Para você ter uma ideia, agora no mês de março há uma probabilidade muito grande de vir representantes dos Estados Unidos para conhecer o projeto in loco. Os Estados Unidos têm interesse direto em colaborar, é um dos maiores patrocinadores ou financiadores, via ONU, da imigração porque ele é o país que mais recebe e tem problemas com a migração aqui da América. Então temos essa grata surpresa que no mês de março existe essa possibilidade de receber esses representantes dos Estados Unidos aqui.

Existem outras parcerias internacionais para geração de emprego e oportunidade de trabalho, além da parceria com a ONU? Vocês têm o interesse de continuar fomentando essas parcerias/ações?

Ademilson Arruda: O trabalho que foi feito aconteceu pelo fato da gente ter criado esse centro de referência e acolhimento. Entre 2015 e 2016, nós tínhamos uma leva muito grande de haitianos aqui e contamos com uma doutoranda na UFRGS, que era francesa e tinha feito estudos no Haiti, que fez essa intermediação entre nós aqui do centro de referência com a França e a Universidade da França justamente para que a gente conseguisse ter esse contato, até pela questão linguística, porque no Haiti se fala francês e ela era nossa interlocutora. Mas no momento em que os haitianos começaram a diminuir aqui, gradativamente também essa relação com eles, que era algo bem específico, diminuiu também. 

Então a ação de vocês foi para a integração dos haitianos?

Ademilson Arruda: Exato. Fizemos muitas reuniões, inclusive essa doutoranda falava o criolo, que é a outra língua dos haitianos. Então foi bastante interessante porque a gente tinha uma preocupação, já que existe uma diferença muito grande entre a migração dos haitianos em relação aos venezuelanos. Os venezuelanos, boa parte deles chegam com alguma capacitação e com os haitianos e senegaleses isso não era uma regra. Muitos deles vinham no desespero mesmo e tinha essa barreira linguística muito grande, porque querendo ou não os venezuelanos falam espanhol, é mais fácil do que tu falar criolo ou francês. Então dificultava bastante e a gente precisou realmente dessa parceria com o governo francês. A gente até brincava na época sobre abrir uma filial da FGTAS em Paris, que a gente queria trabalhar lá. A gente sempre tá aberto a qualquer tipo de parceria. O presidente falou muito bem quando ele falou da nossa preocupação com o social. A questão da migração é um problema econômico e social no mundo todo, então a gente tenta dentro dos nossos limites. Sabemos que no mundo de hoje ninguém faz nada sozinho, então quanto mais parcerias a gente tiver com ONGs e órgãos internacionais melhor para nós, para os órgãos e melhor para a qualidade de vida e dignidade desses migrantes. 

Marcos André de Lima: Deixa eu fazer um parêntese aqui. Essa questão venezuelana, eles são refugiados. 90% dos que chegam aqui são refugiados, geralmente o índice de cursos superiores dessas pessoas é altíssimo. São engenheiros, enfermeiros, advogados, e aí vai. Eles têm uma qualificação muito grande de mão-de-obra e isso para nós é um desafio porque geralmente as vagas disponíveis, são aquelas que chamamos de chão de fábrica, mais mal remuneradas e que exigem menos qualificação. Olhando os dados da ONU, observa-se que é um pessoal que abraça qualquer serviço e depois vão melhorando ao longo da sua caminhada. Eu sei que a ONU agora está desenvolvendo com o Brasil para fazer a validação de alguns cursos deles porque é uma complexidade essa questão, mas é um trabalho que eu acho que seria importante. Vou dar um exemplo, se a pessoa se formou em enfermagem lá e fizer um teste e tiver todas as aptidões, eu particularmente entendo que ela tem condição de trabalhar e servir aqui, mas isso é só uma observação porque são características diferentes entre os migrantes. 

Ademilson Arruda: Bem diferentes, presidente. É porque eu acho que, coisas como essa que o presidente falou, quanto mais a gente endossar ao redor do Brasil, melhor. Essa questão da validação, por exemplo, é demorada. A gente sabe como é a legislação e como demora pra gente deliberar e fazer jus à realidade. Hoje com a situação migratória no mundo talvez essas questões precisem de uma força-tarefa em vários aspectos e em vários cantos, principalmente no Brasil, para que de alguma forma fosse olhado com mais carinho para essas questões.  

Vocês têm ações paralelas com outras Fundações que tenham o mesmo direcionamento de vocês ao redor do país? Vocês conversam sobre esse assunto com outras Fundações?

Ademilson Arruda: Até onde a gente sabe, em termos de fundação pública, o trabalho que a gente faz no Rio Grande do Sul é muito sui generis. Na maioria dos locais no país, o trabalho que a gente faz dentro do Sistema Nacional de Emprego é feito pelas próprias secretarias ou por membros de terceiro setor. Então, nos outros estados, quem acaba fazendo são as ONGs mesmo. É que agora, por causa da pandemia, parou, mas a gente ia em muitas reuniões de atualização em Brasília. Pelo que eu lembro, em termos de fundação pública, acho que éramos só nós e Mato Grosso. Eu tenho quase certeza, eu sei que somos nós e mais um que faz ações diferentes, o resto é realizado pela própria secretaria que acaba administrando junto com o terceiro setor, então é um sistema bastante diferente. O próprio Ministério mudou várias vezes, então a gente não tem mais esse mesmo contato que tinha antes, mas até o início da pandemia a gente ia 3, 4 vezes por ano para atualização lá. A nossa situação no Rio Grande do Sul, comandar o Sistema Nacional de Emprego era sui generis mesmo, desse jeito que a gente faz, somos só nós.

Marcos André de Lima: A FGTAS é do trabalho e ação social, nas outras partes do país geralmente é só trabalho, não têm essa característica de ter um outro braço “linkado” às duas, nós trabalhamos “linkados” às duas questões, trabalho e ação social.

Há alguma dica ou conselho que vocês querem passar para outros governos brasileiros referente a essa experiência tanto do trabalho com os imigrantes quanto às parcerias com as entidades internacionais?

Ademilson Arruda: Seria que o estado tivesse mais junto das organizações, obviamente eu tô falando isso sem conhecer a realidade de todos os estados, mas, em geral, eu acho importante que o estado ande junto. A gente vê às vezes, em reportagens, algumas organizações falando em rede nacional e percebemos como as ações dos governos parecem desconectadas com o terceiro setor. Então, a minha dica seria tentar fazer ao máximo o que a gente tem tentado fazer aqui, sem querer puxar brasa pro nosso assado mas já puxando, quanto mais tu conseguir parcerias, mais o estado tem credibilidade e responsabilidade com o cidadão, ou seja, quanto mais a gente manter essas parcerias e o cidadão se sentir acolhido e sentir que o terceiro setor junto com o estado e com os órgãos internacionais formam um bloco preocupados com o bem-estar deles, melhor vai ser pra todo mundo. 

Marcos André de Lima: Nós temos aqui outras ações que de alguma maneira estão ligadas ali com as questões internacionais. Por exemplo, nós temos aqui uma entidade, um local que nós administramos que chama Vida centro Humanístico, o qual várias entidades trabalham aqui dentro e emprestam os serviços voluntários e gratuitos para pessoas que estão passando por alguma dificuldade. Lá dentro tem algumas entidades que têm relação com outros países, a exemplo tem uma instituição chamada Mayday, ela é “linkada” também à central no Chile e Estados Unidos. Ela nasceu quando trabalhadores de mineração de carvão ficaram soterrados há uns 15, 20 anos atrás e a partir dali nasceu uma força-tarefa em que bombeiros de vários locais foram pra lá pra ajudar e aí o mundo se deu conta que precisava ter esses órgãos com treinamento para que quando acontecesse uma catástrofe pudessem ser deslocados grupos treinados para oferecer esse suporte. Tem outras entidades que são nacionais e tem link e também recursos internacionais ou outras entidades internacionais que prestam serviços lá dentro desse complexo que a gente tem. Para você ter dimensão do Vida centro Humanístico, em 6 meses 300.000 pessoas passaram por algum atendimento. A gente tem recebido agora, chegando na tua pergunta, alguns convites para nós irmos até outros estados pra falar um pouquinho da fundação. Nós tivemos contato de Alagoas para auxiliar na montagem da Secretaria do Trabalho e também de Curitiba pra gente levar algumas ações. Um outro ponto importante é acompanhar a transformação digital e levar isso até o trabalhador, porque se eles não acompanharem, a gente vai ter um número muito alto de vagas e não vamos conseguir politizá-los, empregá-los. Então, um cuidado que a gente está tendo agora é reestruturar a casa com uma visão mais moderna, acompanhar a inovação que está acontecendo e trazer essas informações e cursos de qualificação para os nossos trabalhadores. Ontem eu tive a visita de uma pessoa que trouxe um projeto muito legal em que ela quer fazer um trabalho voluntário para ensinar as pessoas a lidarem com as redes sociais. A preocupação dessa mulher me chamou a atenção porque eu acho muito importante a gente avançar nesse assunto, saber ajudar as pessoas a conhecer um pouquinho mais desse novo mundo de rede social, principalmente pelo momento que nós estamos passando. 

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