IDeF entrevista Rodolpho Zannin Feijó, Assessor-Chefe de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba

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Rodolpho Zannin Feijó – Mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento Humano (PPDH) pela Universidade das Nações Unidas (ONU) e pela Universidade de Maastricht (UM), Países Baixos. Assessor-Chefe de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba. Tem especialização em Governança Multinível e Integração Regional no Instituto de Pesquisa Econômica e Social de Tecnologia e Inovação de Maastricht (MERIT), Holanda. É autor do livro ‘Internacionalização de Cidades’, lançado em 2021 pela editora Contentus. Em 2020 concluiu o curso ‘Criando Soluções Colaborativas’ da Harvard Kennedy School (HKS), Universidade de Harvard, Massachussets. É Diretor de Relações Institucionais do Instituto de Relações Internacionais do Paraná (IRIP), membro do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais da Associação Comercial do Paraná (CONCEX-RI) e Vice-Presidente do Comitê de Cidades Educadoras da Prefeitura de Curitiba. Atuou como voluntário na Anistia Internacional em Manchester, Reino Unido, e para o Fundo de Desenvolvimento de Capital da ONU (UNCDF). De 2017 a 2019, foi ponto-focal da Rede de Cidades Criativas da UNESCO em Curitiba.

Nesta edição do IDeF, a nossa ideia é divulgar os projetos de cooperação internacional no âmbito cultural, e Curitiba vem tentando alguns diálogos nesse sentido. Existe alguma parceria internacional voltada para cultura que está sendo desenvolvida hoje ou alguma que já foi concretizada e vale a pena ser mencionada? 

Rodolpho Zannin Feijó: Acho que é um tema bem importante e relevante para as cidades, porque a cultura é um instrumento muito acessível para as prefeituras, estados e regiões desenvolverem projetos de cooperação internacional porque a cultura interessa a quase todos, é um meio que fala muito efetivo com toda a população e é um meio de baixo custo também para as cidades implementarem projetos internacionais. Então, com pouco recurso e com uma grande capacidade de comunicação com a população, as prefeituras podem desenvolver projetos de cooperação internacional através da cultura. E Curitiba tem feito isso de maneira consistente, há muito tempo, trabalhando a cultura sob diversos prismas e perspectivas. Inicialmente, a gente desenvolveu um trabalho de diplomacia cultural muito forte com a comunidade internacional que reside em Curitiba. Então, Curitiba foi uma cidade que foi povoada por muitos povos e por muitas etnias e sofreu um processo de imigração muito forte, principalmente a partir da segunda metade do século 19. E instituíram Curitiba como uma cidade multicultural. Nós recebemos os povos europeus, começamos com os italianos, poloneses, ucranianos, alemães, austríacos e, antes disso, tivemos a influência portuguesa e espanhola. Depois, é claro, como os povos africanos, povos de matrizes africanas. Depois nós recebemos também povos asiáticos. Tivemos uma onda de imigração japonesa muito grande para Curitiba. Então a cidade foi se constituindo como um ambiente multicultural, aquilo que se chama de “Curitiba, uma terra de todas as gentes”. Isso facilitou a criação em Curitiba das condições ideais para a cultura prosperar. E o povo desde muito cedo tem interesse e gosta e busca conhecer culturas de outros países. Então a gente tem as condições para desenvolver aqui projetos de diplomacia cultural e faz isso principalmente através de parcerias com a comunidade internacional, os consulados presentes aqui em Curitiba. Hoje nós temos 38 consulados, entre consulados de carreira e consulados honorários estabelecidos no Paraná, A maior parte deles é em Curitiba, e nós realizamos uma série de atividades em cooperação com os consulados, mas não apenas com essas representações diplomáticas, com as sociedades culturais comunitárias também. Então, por exemplo, nós temos em Curitiba o clube Nikkei, que é o clube da comunidade japonesa, nós temos Associação Portuguesa, o Centro Cultural Espanhol, nós temos a Associação Cultural da República Tcheca, enfim, uma série de instituições que a prefeitura estabelece parcerias para promover a cultura de outros países aqui na nossa cidade. Mas as maiores parcerias são feitas através de ações com os consulados e com as embaixadas. Por exemplo, nós temos aqui em Curitiba uma parceria muito forte da prefeitura e o consulado do Japão no Paraná e em Santa Catarina. Então nós realizamos, em parceria o Consulado, por exemplo, o Mês da Cultura Japonesa, e nós abrimos espaços públicos da prefeitura e realizamos uma série de ações em parceria com o consulado para divulgação da cultura japonesa. Nós fizemos uma exposição de Ikebana no Jardim Botânico de Curitiba, que é um espaço nobre, um espaço muito visitado e onde as ikebanas feitas pela comunidade japonesa foram expostas no Jardim Botânico. E nós trazemos artistas de outros países para se apresentar aqui em Curitiba. Nós trouxemos um mestre de flauta antiga japonesa para se apresentar na Oficina de Música de Curitiba, que acontece em janeiro. Nós fazemos festivais gastronômicos para trazer a comida de outros países e apresentar a população curitibana. Utilizamos o Mercado Municipal de Curitiba, oferecemos espaço para um festival de gastronomia japonesa e uma oficina de gastronomia japonesa aberta para convidados do consulado e para a população também. Então, Curitiba desenvolve uma série de ações em parceria com os consulados. Uma das parcerias mais fortes é com o Consulado do Japão, mas também com diversas outras etnias e culturas. Nós temos aqui em Curitiba, por exemplo, em parques e praças, uma tradição com nomes de outros países. Então nós temos o Bosque do Alemão, nós temos a Praça da Ucrânia, temos a Praça da África, uma série de espaços públicos que levam o nome de outros países e homenageia os outros países. E isso tem resultado em um interesse muito grande e tem sido muito bem acolhido pela população. Outra iniciativa interessante que nós fizemos, nós realizamos uma parceria com a Embaixada de Portugal e com o Consulado de Portugal em Curitiba e trouxemos dois pianistas portugueses para se apresentarem em espaços públicos da nossa cidade. Então você tem que trabalhar a cultura de uma perspectiva muito ampla para poder trazer para a população o que elas têm interesse. A Prefeitura de Curitiba realiza uma série de apresentações de grupos folclóricos vinculados às comunidades internacionais, então nós temos, dentro do espaço de prefeitura, um evento chamado Pavilhão Étnico, onde você tem as danças típicas da sociedade cultural italiana, do grupo de folclore ucraniano, o grupo de dança grega. O pavilhão étnico também é uma ação que acho que vale a pena mencionar, mas enfim, há uma série de ações que desenvolvemos e que é importante mencionar, mas fica aberta para a gente percorrer por mais algum caminho.

É interessante essa cooperação internacional no âmbito cultural, essa aproximação que vocês têm junto a consulados e embaixadas e, principalmente, direcionado aos povos que integram a história da população de Curitiba. Essa ajuda, essa cooperação internacional, muitas vezes abre caminho para outros tipos de cooperação, seja no âmbito econômico, educacional ou saúde. A próxima questão que a gente trouxe é justamente sobre o que você já mencionou, que é sobre a oficina de música. Porque a gente viu que é realmente um projeto bastante relevante para a cidade. E aí a gente queria saber qual a importância desses eventos e dessas parcerias culturais para Curitiba, como, por exemplo, a própria Oficina de Música, que chegou a ser sugerida como uma possível parceria. E se vocês sentem que esses projetos que vocês desenvolvem têm uma adesão popular, se realmente as pessoas consomem?

Rodolpho Zannin Feijó: Sim. Tem uma adesão popular bastante grande. As pessoas têm interesse e curiosidade em conhecer outras culturas e nós temos no Brasil um distanciamento cultural ainda muito grande entre as nossas cidades e o resto do mundo. Diferente, por exemplo, do que acontece na Europa. E aqui, até por uma questão geográfica, de distância geográfica, muitas cidades e regiões brasileiras ainda têm um distanciamento muito grande de outros países, de outras culturas, de outros costumes e de outras tradições. Então, o nosso esforço é para encurtar as distâncias e fazer com que a população tenha acesso a iniciativas culturais de outros países e a Oficina de Música tem se revelado uma boa maneira de se fazer isso. A música é uma linguagem universal. Você não precisa aprender nenhum outro idioma para poder compreender um sentimento, entender uma música, entender uma nota, um acorde. Então, a Oficina de Música tem sido usada pela prefeitura como um braço operacional da estratégia de internacionalização da cidade. Nós trazemos artistas de diferentes países para se apresentar, para trazer a tradição dos seus países e das suas culturas através de diversos instrumentos. E não só através da Oficina de Música, mas também uma série de festivais culturais. Como por exemplo, eu posso citar a celebração de Ano Novo chinês, que nós realizamos aqui em Curitiba num espaço nobre da prefeitura, que é a Ópera de Arame, um espaço muito conhecido e tradicional da cidade. E nós fizemos uma parceria com a Embaixada da China e trouxemos um grupo de dança e lutas marciais muito tradicional da China. E a embaixada trouxe esses artistas para cá. Nós fizemos divulgação, fizemos um evento na Ópera de Arame, aberto ao público, e a Ópera de Arame ficou completamente lotada. Isso mostra como existe um interesse da população em conhecer o novo, conhecer o diferente. Foi a primeira celebração pública de Ano Novo Chinês que nós fizemos em Curitiba e teve uma grande aceitação. E o povo vem para conhecer, para frequentar e para participar do processo de fusão e difusão cultural. A nossa função nas relações internacionais da prefeitura é encurtar essas distâncias, integrar a população de Curitiba com o resto do mundo, para que possam ser desenvolvidas ações a partir daí, não apenas a nível público, mas também a nível do cidadão. Então, é importante criarmos as condições para um relacionamento direto entre os cidadãos de Curitiba e os cidadãos de outros países do mundo, para que haja um intercâmbio de ideias e de conhecimento. Hoje a nossa administração, a nossa gestão, ela é proativa no sentido de trazer uma integração cultural de Curitiba com o resto do mundo e aproximar a cidade de outros povos, de outras etnias e daí, por consequência, proporcionar o desenvolvimento social e cultural da nossa cidade. É isso que a gente quer. Tem também, claro, e é importante citar, o aspecto econômico. O setor cultural é importante para a economia local e é um pilar da economia local que tem em todo o mundo. A prefeitura tem proporcionado isso, inclusive com redução de imposto (redução de imposto para grandes shows). Isso é importante para ser replicado em outras cidades, para trazer essa aproximação cultural da nossa população com o resto do mundo, que é tão necessária e importante. O Brasil é um país ainda muito distante do resto do mundo, em muitos aspectos, em termos logísticos, geográficos, e a gente tenta encurtar essas distâncias usando a cultura como uma maneira de construir pontes entre os povos. É isso que a gente tem feito aqui na prefeitura.

É até interessante que você mencionou essa questão da cultura como economia, porque a gente que faz relações internacionais ou que trabalha nessas áreas, consegue ter essa visão bem estabelecida agora, e muitos gestores ainda não conseguem ter essa visão e investir propriamente no setor cultural para também poder impulsionar a economia. E isso ratifica, mais uma vez, a importância desses projetos que Curitiba vem desenvolvendo para servir como modelo para o resto das cidades do Brasil… sobre a Oficina da Música, mais especificamente a parceria que vocês tiveram com Luxemburgo, por exemplo, quais foram os resultados dessa parceria na aproximação cultural dessas duas cidades e de que maneira você considera que essa aproximação direta foi benéfica para Curitiba?

Rodolpho Zannin Feijó: Ótimo. Então. Claro, dentro de um programa de inserção internacional, dentro de uma política de internacionalização, a prefeitura utiliza a aproximação cultural com outros países para desenvolver a cidade e um desses parceiros estratégicos da cidade tem sido o Grão-Ducado de Luxemburgo. Curitiba tem uma grande comunidade de luxemburgueses. Temos um consulado honorário de Luxemburgo estabelecido na cidade, por meio de um apoio do prefeito. Então, já fazem alguns anos, se não engano, em 2018, que o prefeito de Curitiba, o prefeito Rafael Greca, manifestou a sua boa vontade em receber o Consulado Honorário de Luxemburgo em Curitiba. Essa conversa e essa parceria surgiu como resultado de uma série de visitas que autoridades do Luxemburgo fizeram aqui em Curitiba. O embaixador na época era o embaixador Carlo Krieger, esteve em Curitiba algumas vezes visitando a comunidade. Então nós sentimos que era possível dar um próximo passo nessa relação histórica entre Curitiba e Luxemburgo, criando um consulado honorário na cidade. A comunidade recebeu muito bem a ideia. Eles têm grupos folclóricos bastante antigos, grupos de dança que realizam encontros regulares. Nós recebemos eles aqui na prefeitura algumas vezes e agora nós estamos já em conversas também para designar e homenagear Luxemburgo com o nome de um espaço público da cidade. A gente ainda está em fase de estudos sobre isso. Isso tem proporcionado uma aproximação de Curitiba com esse país estratégico importante. É um hub de distribuição logística na Europa e no mundo. Curitiba tem um voo de carga direto para Luxemburgo, da Lux Cargo. Então nós estimulamos e fomentamos o fortalecimento das relações econômicas e sociais de Curitiba com Luxemburgo, também através da cultura. É uma maneira de você criar laços ou uma maneira de você criar identidade. É uma maneira de você gerar confiança entre os dois parceiros. Criando essa identificação cultural, você aumenta a confiança entre dois parceiros e possibilita um intercâmbio maior em outras áreas, não apenas na área cultural, mas também na área econômica e social. E outro setor importante quando se fala de cultura é o setor de turismo. Então, trabalhando o setor cultural, a gente também está oportunizando que o nosso setor turístico se desenvolva. E o turismo é um pilar muito importante para os municípios, para países, principalmente em épocas conturbadas a nível macroeconômico, que hoje em dia o mundo está passando por um momento difícil, um momento econômico complicado, por uma série de razões, inclusive a guerra na Ucrânia, a questão cambial e a questão de inflação. Então, a economia do mundo hoje está num momento bastante complicado e a cultura e o turismo também são alternativas para fortalecer a economia local. Nós também fomentamos o turismo cultural. Nós realizamos aqui na cidade o Festival da Imigração Japonesa, todo ano oferecemos um espaço público da cidade para um grande festival de cultura japonesa que se chama Matsuri. Reúne milhares de pessoas em um grande pavilhão e tem pessoas de todo o Paraná para participar desse festival de dança, gastronomia e venda de produtos típicos japoneses. Então, são ferramentas para fortalecer o turismo na nossa cidade e trabalhar também a geração de empregos, oportunizando geração de renda, a geração de valor. E as relações internacionais estão aí para ajudar nesse processo. Com um custo muito baixo, com um esforço relativamente simples da prefeitura em estabelecer um programa, de conseguir algum consulado, a gente consegue ter um resultado bastante efetivo na entrega de oportunidades culturais, econômicas e sociais por um cidadão. Acho que é isso, sim.

Por fim, você poderia deixar uma mensagem para outros gestores sobre a importância de investir na promoção internacional da cultura das cidades.

Rodolpho Zannin Feijó: Veja, a cultura é um caminho muito atrativo para os gestores de relações internacionais que desejam estabelecer projetos de cooperação. A cultura muitas vezes tem um custo muito baixo e traz um resultado muito positivo para a vida de uma cidade quando um projeto de cooperação cultural é feito de maneira inteligente. Os ativos culturais muitas vezes já estão inseridos na comunidade. Então, procurem as comunidades étnicas tradicionais da sua cidade, como por exemplo, a comunidade japonesa, comunidade italiana, a comunidade latino-americana, já que agora tem um fluxo grande migratório de venezuelanos, haitianos e é possível transformar esses ativos em algo positivo, até mesmo para a economia da cidade e também a nível cultural e a nível social. Utilizem a cultura como uma ferramenta para atingir objetivos estratégicos da cidade. Isso vai ser muito bem recebido pela população. A gente tem tido um resultado muito positivo aqui em Curitiba, em todos os nossos projetos, e existe um apetite cada vez maior dos parceiros internacionais em estabelecer projetos de cooperação cultural. E isso pode ser feito a um custo muito baixo. Por exemplo, um festival de cinema. Nós temos aqui em Curitiba alguns espaços públicos para realizar festivais internacionais de cinema, Cinemateca de Curitiba, por exemplo. Nós recebemos atividades materiais digitais. Onde tudo é feito de maneira remota. Hoje em dia, é possível realizar uma exibição de fotografias, por exemplo. Aqui em Curitiba nós temos o Coreto Digital, que é um espaço público central da cidade. A gente passa fotos, por exemplo, em parceria com o consulado do Reino Unido no Paraná. Nós organizamos uma homenagem, mais recentemente, à coroação do rei do Reino Unido em parceria com o Consulado, através de uma exibição de fotos, que também foram enviadas à mídia digital. Está tudo muito acessível. Hoje é possível realizar um projeto de cooperação cultural com baixo custo e com um impacto muito positivo, interessante. E a população tem interesse em conhecer. Existe uma demanda represada nas cidades brasileiras em relação a outras culturas, basta querer, basta ir atrás que com certeza vai existir um universo de possibilidades para a implementação de projetos culturais que dão resultado. Mas para isso é preciso interesse, é preciso disposição, vontade política e convencimento também no alto nível do executivo municipal, mais especificamente com os prefeitos. Aqui em Curitiba nós temos a facilidade de ter como prefeito um homem muito ligado à cultura, que é o prefeito Rafael Greca, que já foi ministro do Esporte, Turismo, Cultura na época do presidente Fernando Henrique Cardoso. E isso ajuda muito, facilita muito. Então tem que ter a participação do prefeito, participação da classe política local, da cidade. Mas eu tenho certeza que esse convencimento é possível e vai trazer um ótimo resultado para os municípios, pensando em desenvolvimento econômico e social. Eu não sei se vocês utilizam materiais e de divulgação no site, mas nós temos uma série de fotos e pode mandar os nossos eventos também. Por exemplo, nós iluminamos a estufa do Jardim Botânico, que é um espaço bastante tradicional aqui em Curitiba, com cores de diferentes países nas datas nacionais. É uma ação simples, com baixo custo e tem um bom bom resultado. Então você acaba divulgando a cidade para o mundo inteiro, para a comunidade do país no mundo inteiro. Isso é um exemplo de uma ação cultural com baixo custo e com um bom resultado. A bandeira de Bangladesh nós iluminamos e mandamos para a embaixada. E eles enviaram para Bangladesh e foi notícia em Bangladesh, divulgado em diversos jornais. Bangladesh viralizou a imagem no país. Então, a agência divulga a cidade, divulgando o país e dando exemplo de uma ação cultural em parceria internacional que pode dar resultado. Portanto, se tem interesse e a gente pode mandar algumas imagens ou vocês também, vamos divulgar o que esteja de acordo com os objetivos de vocês.

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